Sarah, uma mulher maravilhosamente linda e que passou um tempo morando nos EUA e parte de sua renda provinha de festas que ela era convidada a participar, festas de famosos e anônimos que ela era convidada de luxo, até onde me informei, ela ganhava dinheiro para participar de festas e deixá-las mais bonitas.
Rodolfo, um cara do sertanejo, cantor de dupla sertaneja que curiosamente ficou mais conhecido após sua ex-namorada (Rafa Kalimann) participar do BBB20. Ele aparentemente tem uma grana boa, é alguém que com aquilo que já herdou ou conquistou se acha no direito de falar o que pensa sem conhecer muito aquilo que está ao seu redor..
Sarah que com sua beleza já esteve em lugares inesperadamente surpreendentes como a casa do astro pop Justin Bieber, aprendeu a ser seletiva e escolher aquilo que sempre era o melhor pra ela, mas mais do que isso, ela passou a literalmente ignorar, marginalizar o que acontece no mundo ao seu redor e não é do seu interesse.
Rodolfo é um pouco diferente, com a popularidade que ganhou lhe deram, de certa forma, um status. E este status provavelmente está no quanto de seus amigos, de homens e mulheres que poderiam frequentar uma festa, um churrasco que ele decidisse fazer.
Quantas Sarahs e Rodolfos você conhece?
Trazendo para o mundo real, a Sarah é a guria bonita que é louca para uma festa, se for um sertanejo ou Open Bar não precisa nem falar, todos já sabem que ela estará lá. E o Rodolfo é o cara que dá as festas, que fica no camarote e que pelo dinheiro que tem, tenta ditar as regras das situações.
Sarahs acabam ficando com Rodolfos, o que é bom para os dois. Quando uma Sarah fica com um Rodolfo, ela ganha um status ainda maior, ela fica em destaque naquele meio, isso é tudo o que seu ego precisa pois assim ela irá continuar sua vida de festas e agrados. Quando um Rodolfo fica com uma Sarah ele se acha a última bolacha do pacote, fica com o ego cheio, pensa que é o fodão e que pode fazer e falar o que quiser.
E eles acabam criando um universo onde um sempre acaba encontrando o outro, e de certa forma acabam sempre um concordando com o outro, criando uma simetria de pensamentos. No Big Brother nós pudemos ver isso observando as atitudes da Sarah e o que ela contou que fazia na pandemia antes de entrar na casa, causos de festas clandestinas e coisas do gênero, sem a mínima preocupação com a sua própria saúde e a dos seus próximos. No Rodolfo nós pudemos ver pela sua postura, pelo seu posicionamento extremamente infeliz diversas vezes, tão infeliz quanto às declarações de Jair Bolsonaro. E o mais curioso é que existiu uma espécie bem complicada de tentativa de relacionamento entre os dois na casa, tanto que a Rafa, ex do Rodolfo, disse apoiar a relação entre os dois.
Este é um ciclo que se retroalimenta. Quanto mais Sarahs tivermos para ir em festas de Rodolfos, mais Rodolfos surgirão por aí. E quanto mais Rodolfos existirem por aí, maiores são as chances de novas Sarahs surgirem.
É assim que a escrotidão tem vencido nestes tempos modernos.
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