quinta-feira, 13 de maio de 2021

Dois meses sem respostas

O governo ignorou as vacinas, e por causa disso ele é um grande responsável pelo boteco, pela mercearia, pela padaria do seu bairro ter fechado. Vacinas ajudariam as pessoas, o comércio, ajudariam a sociedade, a vida e com isso, a economia.

O governo foi contra tudo o que a ciência disse para tentar provar um ponto que não funcionou em nenhum lugar do mundo, e que apenas gerou novas variações, mais resistentes e ainda mais transmissíveis. Tanto que muitos países no mundo hoje não aceitam alguém que está chegando do Brasil. E o pior, mesmo com todas as notícias que circulam por aí e que todo mundo pode ter acesso, alguns governantes continuam propagando a mentira.

Até agora, mais de 420 mil BRASILEIROS pagaram com suas vida, sem falar dos outros milhares que levarão sequelas pelo resto de suas vidas e daqueles que não tem comida na mesa.

Claro que se o governo tivesse corrido atrás das vacinas ainda teríamos vítimas, assim como se o governo tivesse promovido as medidas que o mundo inteiro tomou. A questão é a diferença no número de vidas, o número de melhores amigos, o número de pais e filhos que poderiam estar aqui, vivos, com saúde e vacinados. E é curioso que agora, com os números que o país tem sobre o COVID, ninguém mais fala que os cientistas são "alarmistas" porque nunca antes na história nós vimos a previsão que a ciência fez se provando em tão pouco tempo. Fica o alerta para outras previsões que existem a anos e que muitos parecem ignorar, como a importância da preservação das florestas e a corrida contra o aquecimento global.

Você já ouviu falar no complexo de vira-latas? Ele se dá na diferença entre o valor que alguns dão para a vida de quatro ou dez franceses que morreram num atentado terrorista em comparação ao número das vítimas e das notícias que o Consórcio de Imprensa divulga sobre os óbitos causados pelo COVID.


P.S.: Você sabe por que é o Consórcio de Imprensa que divulga os números? Porque desde parte do ano passado o governo viu que não era uma boa propaganda para as suas ações divulgar o número de óbitos, e por isso o governo decidiu não divulgar um número oficial "para não causar pânico". O Consórcio de Imprensa vem, desde então, sendo o responsável por somar todos os boletins que cidades e estados soltam para publicar um número. O governo é tão irresponsável a ponto de não mostrar os números de infectados e de vítimas no meio de uma pandemia.

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