As vezes eu entendo quem queira negar aquilo que a pandemia está nos trazendo. Para alguns, deve ser realmente difícil abandonar o passado de algumas semanas atrás.
Não tem nada de agradável pensar que pelo menos nos próximos meses, tudo mudará. E vocês sabem, não é mais possível pensar mais em uma partida de futebol com estádio cheio, ou um super show de uma banda, ou aquela balada que mesmo reclamando, alguns frequentavam todo final de semana. Ir naquela palestra daquele cara super f... ou ainda... naquela feira que você estava super ansioso para conhecer um grande ídolo...
Mas pensando bem, não é só isso. Mesmo que todos os lugares voltassem a funcionar como a dois meses atrás, quem conseguiu entender as coisas iria PENSAR muito antes de voltar àquela rotina, antes de voltar a sua sala de aula cheia de pessoas de vários lugares, ou voltar ao seu trabalho naquele seu escritório lotado, ou então no seu trabalho de vendedor, que a cada pessoa que entra pela porta você tem que convencê-la a comprar contigo. Ou ainda... você teria coragem de ir para o cinema? Ir para um shopping aproveitar uma liquidação que deixou as lojas cheias ou então enfrentar uma fila gigante na praça de alimentação? Quem teria coragem?
Eu sei que você conhece pessoas do grupo de risco e que você gosta muito delas. Talvez até você mesmo seja do grupo de risco e esteja extremamente preocupado. E agora você se sente responsável por se preservar, e assim preservar aqueles que você mais gosta. Assim será nossa vida daqui pra frente, o inimigo é invisível aos nossos olhos. E algumas perguntas surgem: Ficar de quarentena até quando? Mitigação alternando com contingência? A criação de uma vacina? QUANDO?
Bem... a economia, com o tempo, irá se adaptar às novas formas de convívio, às novas demandas.
E nós? Iremos nos adaptar?
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