Para a mitologia japonesa, que teve bastante influência da mitologia chinesa, estes quatro seres são os quatro guardiões dos pontos cardeais, guardiões ou deuses, pois são chamados de “Shishin” que basicamente significa quatro deuses em japonês. E é curioso porque eles acabam sendo também uma representação de uma estação do ano.
Gembu, a tartaruga, representa o inverno. A guardiã do norte tem como sua maior virtude a sabedoria, representa também a purificação, a renovação, versatilidade. O senso comum das crenças japonesas coloca a tartaruga como um símbolo da longevidade.
Seiryu, o dragão, representa a primavera. É o guardião do leste e possui o controle das chuvas, sendo um guardião extremamente benevolente. Representa também a autoridade, força, luxúria, criatividade. Algumas lendas e tradições afirmam que Seiryu liderava os quatro guardiões.
Suzako, a ave que já assimilaram como a fênix, representa o verão. O guardião do sul também representa a fidelidade, bondade, nobreza e a força de vontade. Alguns contos afirmam que Suzako era a figura mais sagrada entre os guardiões muito em conta da sua virtude extremamente ética.
Byakko, o tigre branco, representa o outono. É o guardião do oeste é capaz de controlar os ventos, é o responsável por guardar os conhecimentos da humanidade. O tigre em si era considerado como um de deus da guerra, já o tigre branco era como uma versão mítica, que aparecia apenas quando o mundo já estava em paz novamente. Com sua capacidade de reter conhecimento, teria todas as informações necessárias para a vida reiniciar após o final do seu ciclo (outono).
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