domingo, 29 de novembro de 2020

Fã de automobilismo não gosta de acidentes

Não, nenhum fã de automobilismo gosta de ver um grave acidente. E neste último domingo os fãs de automobilismo vibraram muito ao ver Grosjean saindo do que restou do seu carro ainda em chamas.

Quando tudo deu errado, o carro bateu de frente a 222km/h, o guard rail estranhamente se abriu e o carro explodiu com o vazamento de 140 litros de combustível de altíssima octanagem, TUDO TAMBÉM DEU CERTO. 

O tão criticado Halo que deixou os carros um pouco mais feios abriu o caminho que impediu uma chapa de aço acertasse em cheio a cabeça do piloto, o Hans protegeu o pescoço e impediu que sua cabeça fosse arremessada a 53G para frente, a roupa à prova de fogo e a célula de sobrevivência, que embora tenha sofrido alguns danos, cumpriram seu papel, não houve impacto externo ao corpo do piloto e isso ajudou ele a ficar consciente. O resgate que chegou imediatamente e fez o seu trabalho, Alan der Merwe, o piloto do carro médico, foi preciso com o extintor e isso permitiu que Grosjean tirasse o volante, o sinto de segurança para então pular de dentro das chamas. E Ian Roberts, o coordenador médico que foi dentro do fogo para ajudar o piloto caso ele precisasse.

Sabemos que será realizado um minucioso estudo sobre todas as causas que levaram este acidente a acontecer, e tudo será corrigido para que nada parecido se repita no futuro.

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Uma breve reflexão sobre as eleições

A cada nova disputa eleitoral eu vejo a galera fazendo a ligação de que se tal candidato é um "mega" empresário ele automaticamente será ser um bom líder do executivo.

Isso é bastante curioso, entendo que a administração pública é muito diferente do que aquilo que o empresário enfrenta no seu dia-a-dia. Será que tal candidato estará preparado? Não é à toa que durante minha graduação houve uma mudança na grade curricular, e a matéria de Economia do Setor Público era obrigatória nos dois currículos assim como micro, macro, contabilidade social e desenvolvimento econômico. Já a matéria de Economia de Empresas era optativa assim como Perícia Econômico-Financeira ou Economia do Agronegócio... Será que são a mesma coisa?

Mas além disso, me pergunto o que tem levado vários empresário que trabalharam a sua vida inteira e conseguiram um sucesso colossal a praticar o "desapego" da sua empresa - neste caso sinônimo de vida? - e de todas as novas oportunidades de inovação que o mercado vem proporcionando para se dedicar apenas à vida pública.

Com o lucro que eles tem, é difícil acreditar que eles querem apenas "ajudar". Para fazer isso eles não precisam de um cargo no executivo, poderiam fazer por meio de parcerias com a prefeitura (PPP) ou em alguns casos, simplesmente pelo seu desejo.



terça-feira, 10 de novembro de 2020

"Mais uma que Jair ganha."

Esta foi a declaração de Bolsonaro ao ser questionado sobre a notícia de que a Anvisa suspendeu os testes da CoronaVac. A CoronaVac é a vacina que Doria, que se tornou um rival político devido a sua preocupação com a pandemia, comprou de um laboratório chinês após alguns testes promissores realizados pelo Instituto Butantan. Os testes teriam sido interrompidos após "um grande evento adverso", algo que a Anvisa já tinha feito a pouco tempo também com a vacina que estava sendo desenvolvida entre o governo brasileiro e a universidade de Oxford. A imprensa especula que um dos voluntários acabou vindo à óbito assim como aconteceu nos testes da outra vacina.

Eu me questiono como que ainda existem defensores deste crápula que está na presidência. O tema do aborto esteve em pauta em muitos momentos durante a sua campanha eleitoral, muitos caíram na sua falácia de que ele "defendia a vida", e agora ele joga na cara de quem ele conseguiu enganar o quão insignificante é uma vida para ele. E eu não entendo como tanta gente conseguiu cair na lábia dele pois ao mesmo tempo que ele fingia isso, ele declarava indiretamente o desejo pelo fim de algumas minorias.

Até o momento, nesta pandemia não houve uma frase dele que prestasse respeito as mais de 160 mil vítimas do COVID19 além daquele "É o destino de todo mundo", ou quando atingimos 150 mil óbitos que ele deu a entender que tinha sido pouco ao falar que a pandemia foi "superdimensionada"

É triste saber que ainda existem defensores dele.